As Olimpíadas 2016 terminaram no dia 21 de agosto e, além da saudade, deixaram muitas histórias marcantes que servem de reflexão para qualquer profissional. Foram cerca de 10.500 atletas, de 206 países, inscritos em 42 modalidades distintas.
Apesar da disputa por medalhas, os competidores deram um show de superação, persistência, coragem e espírito olímpico. O evento, que dividiu opiniões e também gerou polêmicas, surpreendeu o mundo e, se fosse avaliado como os atletas, com certeza, ganharia o ouro!
A seguir, acompanhe alguns acontecimentos que servem de inspiração para muitos empresários e profissionais de qualquer segmento:
1 – Abertura
Apesar de ser o país escolhido para sediar o maior evento esportivo do mundo, o Brasil não vinha sendo capa de jornais e revistas internacionais por sua fama acolhedora ou por suas belezas naturais.
Crise política, violência, dengue, zika e chikungunya eram os destaques da imprensa nos meses que antecederam a Rio 2016. Como se não bastasse a avalanche de manchetes negativas, algumas delegações fizeram duras críticas à infraestrutura da Vila Olímpica.
O cenário desanimador não inspirou confiança e muitas pessoas já davam a abertura dos jogos como ‘o vexame do ano’. Porém, o inesperado aconteceu. A abertura foi um sucesso e surpreendeu o mundo todo. Telespectadores e imprensa encheram as redes sociais de elogios.
Deste fato podemos tirar duas grandes lições: a primeira delas é que temos apenas uma chance de criar uma primeira boa impressão e devemos aproveitá-la. Por isso, antes de lançar-se no mercado, ou até mesmo antes de apresentar um produto, planeje cada detalhe e antecipe possíveis problemas.
A segunda é que não podemos deixar de acreditar em nós mesmos, nem quando a maioria das pessoas ao nosso redor dão o fracasso como certo. Muitos líderes de sucesso já foram desacreditados no início, mas não desistiram e se tornaram ícones, como Bill Gates, Henry Ford e Thomas Edison.
2 – Nikki Hamblin e Abbey D’Agostino
Uma das cenas mais emocionantes da Olimpíada foi protagonizada pelas corredoras Nikki Hamblin, da Nova Zelândia e Abbey D’Agostino, dos Estados Unidos. Enquanto disputavam as eliminatórias dos 5.000 metros, Hamblin caiu e derrubou, sem querer, D’Agostino.
Abbey D’Agostino, que posteriormente descobriu uma lesão no tornozelo por conta da queda, ajudou a neozelandesa a se levantar e a estimulou a continuar a prova. Porém, mais adiante, a americana sentiu muitas dores e caiu na pista novamente. Hamblin não pensou duas vezes e foi incentivar a adversária, que apesar de machucada, concluiu a corrida.
Ambas terminaram a prova, mas não conseguiram se classificar. No entanto, o espírito olímpico das atletas fez com que a comissão aprovasse a participação delas na final.
O abraço das duas na linha de chegada emocionou o público presente e ganhou as manchetes de diversos veículos de comunicação.
A atitude das corredoras nos ensina que, apesar das dificuldades, devemos continuar tentando, nem que seja em um ritmo mais lento, até alcançar o nosso objetivo. Além disso, não podemos esquecer de ajudar as pessoas sempre que possível, pois o mundo dá voltas e adiante quem pode precisar de auxílio é você!
3 – Simone Biles
Em sua primeira Olimpíada, a ginasta norte-americana Simone Biles conquistou 4 ouros e um bronze. Comparada a fenômenos de outros esportes, como Bolt, do atletismo e Phelps, da natação, a atleta de 19 anos mandou um recado para todos: “Nem Phelps, nem Bolt. Sou a nova Simone Biles”
Com a jovem ginasta aprendemos que ter referências é importante, mas se você quiser se destacar no meio corporativo, precisa ter identidade própria.
4 – Serginho
Aos 40 anos, o líbero da seleção brasileira de vôlei masculino, Serginho, deu um show humildade e profissionalismo. Considerado o MVP da competição, o jogador ganhou a sua quarta medalha olímpica, a segunda de ouro.
O veterano fez o Maracanãzinho chorar de emoção e orgulho. Aos gritos de “Ei, ei, ei, Serginho é nosso rei”, a torcida reverenciou o atleta, que se despediu da seleção brasileira da melhor maneira possível.
Serginho deu um show dentro e fora da quadra e, após o jogo, estendeu a camisa da seleção no centro da quadra. Ele afirmou que a deixaria para trás por que ela pertencia ao povo brasileiro e não a ele. “Alguém a pega, faz um leilão e reverte esse dinheiro para alguém que precisa”.
A história do ídolo, assim como a de muitos outros esportistas, como Rafaela Silva, Thiago Braz, Robson Conceição e Isaquias Queiroz poderiam ser citadas como exemplos de persistência, humildade e superação.
Qual foi a história mais emocionante da Olimpíada para você? Divida a sua opinião conosco!