Como já visto anteriormente, aqui mesmo no blog, existe uma diferença característica nas pessoas de acordo com o hemisfério do cérebro de mais utilizam. Se quiser se aprofundar mais em como essa ideia surgiu e o que são os dois lados do cérebro, leia nosso artigo anterior.
No artigo de hoje, vamos fazer uma análise em relação ao futuro: quem se sairá melhor numa era ainda mais tecnológica e globalizada? Continue lendo abaixo.
Antes de especular o futuro, vamos ao passado para que o cenário, como um todo, seja melhor esclarecido.
Sendo o lado esquerdo responsável pela lógica, informações sequenciais e coisas do gênero, se nós voltarmos algumas centenas (ou até dezenas) de anos atrás, podemos ver o porquê esse hemisfério era mais valorizado: os empregos estavam concentrados nas linhas de produção.
A Revolução Industrial aparece à toda força e, consequentemente, trabalhos sequenciais (para não falar extremamente repetitivos) passam a ser a esperança, aos mais pobres, de uma vida melhor na cidade.
Não apenas isso, outras profissões bastante cobiçadas (e dominadas pela burguesia), como advogados e contadores, também demandam tarefas lógicas e matemáticas, estreitamente ligadas ao hemisfério esquerdo.
Então, quando nossos pais nos aconselhavam ou ainda aconselham a escolher carreiras “sólidas”, como a de um advogado, por exemplo, estariam eles reproduzindo um pensamento que é herança dessa época? Fica a reflexão para cada um…
Mas será que essa solidez ainda é válida atualmente?
Sim, de fato ainda é válida. Entretanto, carreiras que demandam o lado direito são o futuro, segundo Daniel H. Pink, em seu livro “A Whole New Mind – Why Right-Brainers Will Rule The Future” (ou “O Cérebro do Futuro e a Revolução do Lado Direito do Cérebro, como foi adaptado ao livro em português).
Ele afirma que pensadores criativos e inventores, guiados por seus hemisférios direitos, receberão as melhores recompensas de uma sociedade que está apenas em seu início.
Bem, existem muitos exemplos que sustentam a opinião do autor: Steve Jobs é o nome que vem a cabeça de muitos quando o assunto é criatividade e inovação. Além disso, nos palcos, sua empatia (outra “característica do futuro”, de acordo com Pink) com o público era notável.
Estão surgindo, também, muitas empresas de tecnologia que prezam cada vez mais por colaboradores que saiam da mesmice profissional: fazer o que é preciso e pronto, acabou. O mercado exige pessoas capazes de desenvolverem coisas novas!
E afinal, qual dos lados do cérebro vai se sobressair no futuro?
É perceptível que há uma mudança do âmbito profissional. No geral, as carreiras tradicionais não deixarão de existir, pois continuarão sendo necessárias.
Mas, o futuro em si, pertencerá àqueles que criam. Criam oportunidades, produtos, negócios, métodos. Todos favorecidos pelo ambiente tecnológico no qual estamos nos inserindo aos poucos.
Considere como argumento o fato de cada vez mais pessoas da área de tecnologia figurarem entre os mais influentes do planeta.
É importante ressaltar que o ato de inovar (ou criar), nesse caso, não tem a ver necessariamente com a profissão, e sim com a maneira de enxergar tudo a seu redor: as melhores ideias surgem em momentos inesperados, basta que você esteja atento e os interprete como oportunidades.
E você, concorda? Deixe nos comentários a sua opinião!
Aproveite e veja também nosso Diretor de Atendimento, Luis Sanches, explicando como um engenheiro pôde dar vida a uma agência de marketing que já está há 12 anos no mercado.